O Segundo Sol
Nando Reis
Composição: Nando Reis
Quando o segundo sol chegar
Para realinhar
As órbitas dos planetas
Derrubando com
O assombro exemplar
O que os astrônomos diriam
Se tratar de um outro cometa...(2x)
Não digo que não me surpreendi
Antes que eu visse, você disse
E eu não pude acreditar
Mas você pode ter certeza
De que seu telefone irá tocar
Em sua nova casa
Que abriga agora a trilha
Incluída nessa minha conversão
Eu só queria te contar
Que eu fui lá fora
E vi dois sóis num dia
E a vida que ardia
Sem explicação...
Quando o segundo sol chegar
Para realinhar
As órbitas dos planetas
Derrubando com
O assombro exemplar
O que os astrônomos diriam
Se tratar de um outro cometa...(2x)
Não digo que não me surpreendi
Antes que eu visse, você disse
E eu não pude acreditar
Mas você pode ter certeza
De que seu telefone irá tocar
Em sua nova casa
Que abriga agora a trilha
Incluída nessa minha conversão
Eu só queria te contar
Que eu fui lá fora
E vi dois sóis num dia
E a vida que ardia
Sem explicação
De que seu telefone irá tocar
Em sua nova casa
Que abriga agora a trilha
Incluída nessa minha conversão
Eu só queria te contar
Que eu fui lá fora
E vi dois sóis num dia
E a vida que ardia
Sem explicação...
Explicação, não tem
Não tem Explicação..(2x)
Explicação, não tem
Sem Explicação!...
Explicação, não tem
Explicação!
Não tem, não tem!
domingo, 30 de janeiro de 2011
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
(re)pensando através das letras das músicas...
Fanatismo
Fagner
Composição: Florbela Espanca
Minh' alma, de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver
Não és sequer a razão do meu viver
pois que tu és já toda minha vida
Não vejo nada assim enlouquecida...
Passo no mundo, meu amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história, tantas vezes lida!
“Tudo no mundo é frágil, tudo passa...”
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina, fala em mim!
E, olhos postos em ti, digo de rastros:
“Ah! podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como um deus: princípio e fim!...
Eu já te falei de tudo, mas tudo isso é pouco,
diante do que sinto.
Fagner
Composição: Florbela Espanca
Minh' alma, de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver
Não és sequer a razão do meu viver
pois que tu és já toda minha vida
Não vejo nada assim enlouquecida...
Passo no mundo, meu amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história, tantas vezes lida!
“Tudo no mundo é frágil, tudo passa...”
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina, fala em mim!
E, olhos postos em ti, digo de rastros:
“Ah! podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como um deus: princípio e fim!...
Eu já te falei de tudo, mas tudo isso é pouco,
diante do que sinto.
domingo, 23 de janeiro de 2011
Temperar a imaginação
Devemos ora refreá-la, ora estimulá-la. Toda felicidade depende da
imaginação, e esta deveria ser orientada pelo bom sendo. Às vezes, ela se
comporta como um tirano. Não lhe bastando especular, toma conta de nossa
vida, a qual se torna agradável ou desagradável, tornando-nos infelizes ou
satisfeitos demais conosco mesmo. A alguns causa só desgosto, pois a
imaginação é um algoz dos tolos. A outros promete felicidade e aventura,
alegria e vertigem. Ela pode fazer tudo isso, se não for temperada pela
prudência e pelo bom senso.
Extraído do Livro: A arte da prudência, de Baltazar Gracián.
imaginação, e esta deveria ser orientada pelo bom sendo. Às vezes, ela se
comporta como um tirano. Não lhe bastando especular, toma conta de nossa
vida, a qual se torna agradável ou desagradável, tornando-nos infelizes ou
satisfeitos demais conosco mesmo. A alguns causa só desgosto, pois a
imaginação é um algoz dos tolos. A outros promete felicidade e aventura,
alegria e vertigem. Ela pode fazer tudo isso, se não for temperada pela
prudência e pelo bom senso.
Extraído do Livro: A arte da prudência, de Baltazar Gracián.
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Definitivo
Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.
Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos
o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções
irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado
do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter
tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que
gostaríamos de ter compartilhado,
e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.
Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas
as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um
amigo, para nadar, para namorar.
Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os
momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas
angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.
Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.
Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo
confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam,
todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.
Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma
pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez
companhia por um tempo razoável,um tempo feliz.
Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um
verso:
Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida
está no amor que não damos, nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do
sofrimento,perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional...
Carlos Drummond de Andrade
Nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.
Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos
o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções
irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado
do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter
tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que
gostaríamos de ter compartilhado,
e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.
Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas
as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um
amigo, para nadar, para namorar.
Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os
momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas
angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.
Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.
Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo
confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam,
todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.
Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma
pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez
companhia por um tempo razoável,um tempo feliz.
Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um
verso:
Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida
está no amor que não damos, nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do
sofrimento,perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional...
Carlos Drummond de Andrade
Na paz do seu sorriso... cantando
Erasmo Carlos
Composição: Roberto Carlos - Erasmo Carlos
Na paz do seu sorriso
Meus sonhos realizo
E te beijo feliz
Na paz do seu sorriso
Meus sonhos realizo
E te beijo feliz
E na ânsia mais louca
No céu da sua boca
No alto as estrelas me dizem, meu bem
Que a vida é isso
Que eu vivo por isso
Que você me dá, me dá
Na paz do seu sorriso
Meus sonhos realizo
E te beijo feliz
Na paz do seu sorriso
Meus sonhos realizo
E te beijo feliz
E a beleza é nada
Se for comparada
Com tudo que eu vejo em você, meu bem
O amor é perfeito
Me amarro no jeito
Que você me dá, me dá
Tudo isso que você, meu bem, me dá
Tudo isso que você, meu bem, me dá ...
Composição: Roberto Carlos - Erasmo Carlos
Na paz do seu sorriso
Meus sonhos realizo
E te beijo feliz
Na paz do seu sorriso
Meus sonhos realizo
E te beijo feliz
E na ânsia mais louca
No céu da sua boca
No alto as estrelas me dizem, meu bem
Que a vida é isso
Que eu vivo por isso
Que você me dá, me dá
Na paz do seu sorriso
Meus sonhos realizo
E te beijo feliz
Na paz do seu sorriso
Meus sonhos realizo
E te beijo feliz
E a beleza é nada
Se for comparada
Com tudo que eu vejo em você, meu bem
O amor é perfeito
Me amarro no jeito
Que você me dá, me dá
Tudo isso que você, meu bem, me dá
Tudo isso que você, meu bem, me dá ...
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Livre pensar...
O amor romântico é como um traje, que, como não é eterno, dura tanto quanto dura; e, em breve, sob a veste do ideal que formämos, que se esfacela, surge o corpo real da pessoa humana, em que o vestimos. O amor romântico, portanto, é um caminho de desilusão. Só o não é quando a desilusão, aceite desde o príncipio, decide variar de ideal constantemente, tecer constantemente, nas oficinas da alma, novos trajes, com que constantemente se renove o aspecto da criatura, por eles vestida.
Fernando Pessoa
Fernando Pessoa
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
A música nos ajuda a viver...
Frisson
Tunai
Composição: Tunai / Sérgio Natureza
Meu coração pulou
Você chegou, me deixou assim
Com os pés fora do chão
Pensei: que bom...
Parece, enfim acordei
Pra renovar meu ser
Faltava mesmo chegar você
Assim sem me avisar
Pra acelerar...
Um coração que já bate pouco
De tanto procurar por outro
Anda cansado
Mas quando você está do lado
Fica louco de satisfação
Solidão nunca mais
Você caiu do céu
Um anjo lindo que apareceu
Com olhos de cristal
Me enfeitiçou
Eu nunca vi nada igual
De repente...
Você surgiu na minha frente
Luz cintilante
Estrela em forma de gente
Invasora do planeta amor
Você me conquistou
Me olha, me toca, me faz sentir
Que é hora, agora, da gente ir
Tunai
Composição: Tunai / Sérgio Natureza
Meu coração pulou
Você chegou, me deixou assim
Com os pés fora do chão
Pensei: que bom...
Parece, enfim acordei
Pra renovar meu ser
Faltava mesmo chegar você
Assim sem me avisar
Pra acelerar...
Um coração que já bate pouco
De tanto procurar por outro
Anda cansado
Mas quando você está do lado
Fica louco de satisfação
Solidão nunca mais
Você caiu do céu
Um anjo lindo que apareceu
Com olhos de cristal
Me enfeitiçou
Eu nunca vi nada igual
De repente...
Você surgiu na minha frente
Luz cintilante
Estrela em forma de gente
Invasora do planeta amor
Você me conquistou
Me olha, me toca, me faz sentir
Que é hora, agora, da gente ir
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
A idade de ser feliz
Mário Quintana
Existe somente uma idade para a gente ser feliz, somente uma época na vida de cada pessoa em que é possível sonhar e fazer planos e ter energia bastante para realizá-los a despeito de todas as dificuldades e obstáculos.
Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente e desfrutar tudo com toda intensidade sem medo nem culpa de sentir prazer.
Fase dourada em que a gente pode criar e recriar a vida à nossa própria imagem e semelhança e vestir-se com todas as cores e experimentar todos os sabores e entregar-se a todos os amores sem preconceito nem pudor.
Tempo de entusiasmo e coragem em que todo desafio é mais um convite à luta que a gente enfrenta com toda disposição de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO, e quantas vezes for preciso.
Essa idade tão fugaz na vida da gente chama-se PRESENTE e tem a duração do instante que passa.
Existe somente uma idade para a gente ser feliz, somente uma época na vida de cada pessoa em que é possível sonhar e fazer planos e ter energia bastante para realizá-los a despeito de todas as dificuldades e obstáculos.
Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente e desfrutar tudo com toda intensidade sem medo nem culpa de sentir prazer.
Fase dourada em que a gente pode criar e recriar a vida à nossa própria imagem e semelhança e vestir-se com todas as cores e experimentar todos os sabores e entregar-se a todos os amores sem preconceito nem pudor.
Tempo de entusiasmo e coragem em que todo desafio é mais um convite à luta que a gente enfrenta com toda disposição de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO, e quantas vezes for preciso.
Essa idade tão fugaz na vida da gente chama-se PRESENTE e tem a duração do instante que passa.
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