domingo, 30 de janeiro de 2011

Cantar e cantar e cantar, a beleza de ser um etrno aprendiz...

O Segundo Sol



Nando Reis


Composição: Nando Reis



Quando o segundo sol chegar

Para realinhar

As órbitas dos planetas

Derrubando com

O assombro exemplar

O que os astrônomos diriam

Se tratar de um outro cometa...(2x)



Não digo que não me surpreendi

Antes que eu visse, você disse

E eu não pude acreditar

Mas você pode ter certeza

De que seu telefone irá tocar

Em sua nova casa

Que abriga agora a trilha

Incluída nessa minha conversão

Eu só queria te contar

Que eu fui lá fora

E vi dois sóis num dia

E a vida que ardia

Sem explicação...




Quando o segundo sol chegar
Para realinhar

As órbitas dos planetas

Derrubando com

O assombro exemplar

O que os astrônomos diriam

Se tratar de um outro cometa...(2x)



Não digo que não me surpreendi

Antes que eu visse, você disse

E eu não pude acreditar

Mas você pode ter certeza

De que seu telefone irá tocar

Em sua nova casa

Que abriga agora a trilha

Incluída nessa minha conversão

Eu só queria te contar

Que eu fui lá fora

E vi dois sóis num dia

E a vida que ardia

Sem explicação

De que seu telefone irá tocar

Em sua nova casa

Que abriga agora a trilha

Incluída nessa minha conversão

Eu só queria te contar

Que eu fui lá fora

E vi dois sóis num dia

E a vida que ardia

Sem explicação...



Explicação, não tem

Não tem Explicação..(2x)




Explicação, não tem
Sem Explicação!...



Explicação, não tem

Explicação!

Não tem, não tem!






quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

(re)pensando através das letras das músicas...

Fanatismo


Fagner

Composição: Florbela Espanca


Minh' alma, de sonhar-te, anda perdida

Meus olhos andam cegos de te ver

Não és sequer a razão do meu viver

pois que tu és já toda minha vida

Não vejo nada assim enlouquecida...

Passo no mundo, meu amor, a ler

No misterioso livro do teu ser

A mesma história, tantas vezes lida!

“Tudo no mundo é frágil, tudo passa...”

Quando me dizem isto, toda a graça

Duma boca divina, fala em mim!

E, olhos postos em ti, digo de rastros:

“Ah! podem voar mundos, morrer astros,

Que tu és como um deus: princípio e fim!...



Eu já te falei de tudo, mas tudo isso é pouco,

diante do que sinto.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Temperar a imaginação

Devemos ora refreá-la, ora estimulá-la. Toda felicidade depende da

imaginação, e esta deveria ser orientada pelo bom sendo. Às vezes, ela se

comporta como um tirano. Não lhe bastando especular, toma conta de nossa

vida, a qual se torna agradável ou desagradável, tornando-nos infelizes ou

satisfeitos demais conosco mesmo. A alguns causa só desgosto, pois a

imaginação é um algoz dos tolos. A outros promete felicidade e aventura,

alegria e vertigem. Ela pode fazer tudo isso, se não for temperada pela

prudência e pelo bom senso.
 
Extraído do Livro: A arte da prudência, de Baltazar Gracián.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Definitivo

Definitivo, como tudo o que é simples.

Nossa dor não advém das coisas vividas,

mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.

Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos

o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções

irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado

do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter

tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que

gostaríamos de ter compartilhado,

e não compartilhamos.

Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.
Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas

as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um

amigo, para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os

momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas

angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.

Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo

confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam,

todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.

Por que sofremos tanto por amor?

O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma

pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez

companhia por um tempo razoável,um tempo feliz.

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um

verso:

Se iludindo menos e vivendo mais!!!

A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida

está no amor que não damos, nas forças que não usamos,

na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do

sofrimento,perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável.

O sofrimento é opcional...


Carlos Drummond de Andrade

Na paz do seu sorriso... cantando

Erasmo Carlos

Composição: Roberto Carlos - Erasmo Carlos


Na paz do seu sorriso
Meus sonhos realizo
E te beijo feliz



Na paz do seu sorriso
Meus sonhos realizo
E te beijo feliz



E na ânsia mais louca
No céu da sua boca
No alto as estrelas me dizem, meu bem
Que a vida é isso
Que eu vivo por isso
Que você me dá, me dá



Na paz do seu sorriso
Meus sonhos realizo
E te beijo feliz
Na paz do seu sorriso
Meus sonhos realizo
E te beijo feliz



E a beleza é nada
Se for comparada
Com tudo que eu vejo em você, meu bem
O amor é perfeito
Me amarro no jeito
Que você me dá, me dá



Tudo isso que você, meu bem, me dá
Tudo isso que você, meu bem, me dá ...

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Livre pensar...

O amor romântico é como um traje, que, como não é eterno, dura tanto quanto dura; e, em breve, sob a veste do ideal que formämos, que se esfacela, surge o corpo real da pessoa humana, em que o vestimos. O amor romântico, portanto, é um caminho de desilusão. Só o não é quando a desilusão, aceite desde o príncipio, decide variar de ideal constantemente, tecer constantemente, nas oficinas da alma, novos trajes, com que constantemente se renove o aspecto da criatura, por eles vestida.




Fernando Pessoa

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

A música nos ajuda a viver...

Frisson


Tunai

Composição: Tunai / Sérgio Natureza


Meu coração pulou

Você chegou, me deixou assim

Com os pés fora do chão

Pensei: que bom...

Parece, enfim acordei

Pra renovar meu ser

Faltava mesmo chegar você

Assim sem me avisar

Pra acelerar...

Um coração que já bate pouco

De tanto procurar por outro

Anda cansado

Mas quando você está do lado

Fica louco de satisfação

Solidão nunca mais



Você caiu do céu

Um anjo lindo que apareceu

Com olhos de cristal

Me enfeitiçou

Eu nunca vi nada igual

De repente...

Você surgiu na minha frente

Luz cintilante

Estrela em forma de gente

Invasora do planeta amor

Você me conquistou



Me olha, me toca, me faz sentir

Que é hora, agora, da gente ir

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

A idade de ser feliz

Mário Quintana




Existe somente uma idade para a gente ser feliz, somente uma época na vida de cada pessoa em que é possível sonhar e fazer planos e ter energia bastante para realizá-los a despeito de todas as dificuldades e obstáculos.


Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente e desfrutar tudo com toda intensidade sem medo nem culpa de sentir prazer.


Fase dourada em que a gente pode criar e recriar a vida à nossa própria imagem e semelhança e vestir-se com todas as cores e experimentar todos os sabores e entregar-se a todos os amores sem preconceito nem pudor.


Tempo de entusiasmo e coragem em que todo desafio é mais um convite à luta que a gente enfrenta com toda disposição de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO, e quantas vezes for preciso.


Essa idade tão fugaz na vida da gente chama-se PRESENTE e tem a duração do instante que passa.

Ano Novo

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