Era uma vez um tempo de pardais
de verde nos quintais, há muito tempo atrás
quando ainda haviam fadas
num bonde havia um anjo prá guiar
outro prá dar lugar
prá quem chegar sentar
de duvidar, de admirar
haviam frutos num pomar qualquer
de se tirar do pé
tempo em que os casais
podiam mais
se namorar
nos lampiões de gás
sem os ladrões atrás
tempo em que o medo se chamou jamais
veio um maquês de uma terra já perdida
e era uma vez se fez dono da vila
mandou buscar cem dúzias de avenidas
prá expulsar de vez as margaridas
por não ter filhos
talvez por nem gostar
ou talvez por mania de mandar
só sei que enquanto houver os corações
nem mesmo mil ladrões
podem roubar canções
e deixa estar
que há de voltar
o tempo dos casais
do verde nos quintais
tempo em que o medo se chamou jamais...
(Sivuca e Paulinho Tapajós)
quarta-feira, 14 de março de 2012
Recriação
Despi-me de meus medos,
Vesti-me de coragem,
Andei por trilhas inexploradas
Do meu eu mais escondido.
Encontrei alguém em mim,
Que antes não conhecia.
Rasguei véus,
Ultrapassei a barreira do inimaginável
Do mais íntimo do meu ser
Para me embriagar
Com esse meu eu desconhecido.
Surpreendo-me,
Mas, que bom que me encontrei nessa nova mulher
Que ficará... até quando?
Não sei...
(Haida Oliveira - brincando de ser poeta em 14 de março: Dia da Poesia)
Vesti-me de coragem,
Andei por trilhas inexploradas
Do meu eu mais escondido.
Encontrei alguém em mim,
Que antes não conhecia.
Rasguei véus,
Ultrapassei a barreira do inimaginável
Do mais íntimo do meu ser
Para me embriagar
Com esse meu eu desconhecido.
Surpreendo-me,
Mas, que bom que me encontrei nessa nova mulher
Que ficará... até quando?
Não sei...
(Haida Oliveira - brincando de ser poeta em 14 de março: Dia da Poesia)
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